Em final de tirar o fôlego, Vôlei Brasil Kirin termina com a prata na Superliga
Brasília, DF – O dia 10 de abril de 2016 certamente não sairá da história do Vôlei Brasil Kirin. Na manhã deste domingo (10), o time campineiro fez sua primeira final de Superliga e não decepcionou. Os comandados do técnico Alexandre Stanzioni foram valentes, fizeram um jogo emocionante, decidido nos detalhes e acabaram com a prata após serem superados pelo Sada/Cruzeiro, por 3 a 1 (23/25; 25/23; 25/15 e 30/28), no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. O Vôlei Brasil Kirin vendeu caro a derrota. O time campineiro entrou com o mesmo espírito das últimas partidas e levou o primeiro set com bom desempenho dos centrais – 10 pontos entre ataque e bloqueio - , indo buscar uma diferença que chegou a ser de três pontos (13 a 10).
O equilíbrio predominou no decorrer do jogo. Stanzioni usou o banco de reservas para segurar o forte ataque cruzeirense e não levou a segunda parcial por pequenos detalhes. Mesmo com um terceiro set abaixo do normal, os campineiros se recuperaram e entraram na parcial decisiva jogando de igual para igual. Com direito e dois aces, Lucas Lóh comandou a equipe na virada de bola em meio a tensão da decisão. “Tivemos chances de abrir boa vantagem e fechar o segundo set, mas falhamos. Isto faz parte. Levamos um pouco este erro para a parcial seguinte, entramos desconcentrados e acabamos não repetindo o desempenho. Tivemos cabeça e concentração para voltar para o jogo. No meio de tanto equilibrio, perdemos nos detalhes”, analisou Alexandre Stanzioni.
“É claro que existe a tristeza por perder um título, mas o melhor de tudo é ver que o planejamento traçado no início da temporada dando resultado. Montamos um elenco com perfil coletivo e mostramos neste jogo, justamente isto: coletivo forte, grupo equilibrado e todo mundo ajudando. Crescemos no momento certo e chegamos até aqui”, completou o treinador.
Um dos principais destaques da partida e da temporada, o ponteiro Lucas Lóh também elogiou a força do Vôlei Brasil Kirin e exaltou o equilíbrio. “Não devemos nada para o Sada/Cruzeiro dentro de quadra. Saímos de cabeça erguida pelo que mostramos e felizes por trazer um projeto tão estruturado como o de Campinas em uma final”, afirmou o camisa 7. VÔLEI BRASIL KIRIN González, Wallace, Lucas Lóh, Olteanu, Maurício Souza, Luizinho e Tiago Brendle (líbero). Técnico – Alexandre Stanzioni Entraram: Ygor Ceará, Piá, Michael, Jotinha e Vini
Lucas Simionato
Assessoria de Imprensa