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“Rio Bike Fest” e o legado olímpico


Nesse final de semana aconteceu a primeira edição do Rio Bike Fest. A competição representou a reabertura do Velódromo, oito meses após os jogos Rio 2016. Dirigentes da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), o Ministro dos Esportes e representantes da diretoria do ciclismo de pista estiveram presentes no evento que foi gratuito e aberto ao público. O local recebeu o Campeonato Estadual de Pista 2017, apresentações de BMX Freestyle e um passeio de bike de 20 km pela Barra da Tijuca, uma feira de artigos relacionados ao ciclismo, além de food trucks do lado de fora.

O vice-presidente da Federação de Ciclismo do Rio de Janeiro, Robert Sgarbi, falou sobre o calendário de eventos no velódromo nos próximos meses:

“O foco hoje da federação de ciclismo é manter um calendário ativo aqui no velódromo. No dia 6 de maio reabrimos a pista para os atletas treinarem. As terças, quintas e sábados funcionam as escolinhas de ciclismo. Tanto os atletas amadores como os profissionais podem treinar aqui. Nesse ano iremos realizar os campeonatos brasileiros aqui e temos projetos de ano que vem realizar o campeonato mundial e também o Pan-americano”.

O presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello, comentou sobre os próximos eventos nas arenas olímpicas:

“Nosso maior objetivo é preparar nossos atletas para o próximo ciclo olímpico e também para outras competições, tanto nacionais como mundiais. Quanto às competições, no velódromo já temos o projeto de um campeonato brasileiro, além do mundial do ano que vem que estamos tentando trazer para cá. Nas demais arenas construídas para a Rio 2016, temos um calendário consistente. No mês de julho temos um campeonato de jiu jitsu na Arena 1. Teremos também um campeonato de tiro em Deodoro e um de judô na Arena 1 no mês de outubro, além de um evento de tênis na Arena de Tênis. Teremos uma pagina na internet onde esse calendário será publicado para a população poder se informar e comparecer aos ginásios nos próximos meses”.

O ministro Leonardo Picciani, que tem uma grande admiração pelo ciclismo, comentou sobre o legado olímpico e o novo ciclo olímpico do Brasil:

“Estou muito feliz com o que estou vendo aqui. É uma extraordinária oportunidade para todos os cariocas, e a reabertura ocorreu antes do prazo final, que era de um ano. O evento está transcorrendo com extraordinário sucesso, tanto pelas questões técnicas da pista como pela competição, que inicialmente era para ser somente do Rio de Janeiro. Porém, interessados em conhecer o velódromo, vieram competidores de todo o Brasil”.

O único representante brasileiro da modalidade na Rio 2016, o ciclista Gideoni Monteiro esteve presente na competição e contou um pouco sobre sua expectativa em relação ao novo ciclo e da importância do evento:

“Estou muito feliz de poder estar aqui participando do Rio Bike Fest. É uma prova muito importante para o ciclismo de pista brasileiro. É o marco da reabertura do velódromo, oito meses após os jogos olímpicos. Durante as olimpíadas foi uma atmosfera muito bacana, estava tudo lotado e eu estou muito feliz por ter voltado aqui nessa competição. As pessoas estão vindo aos poucos conhecer a modalidade e espero que seja introduzida cada vez mais a cultura da pista no brasil. E espero também que hajam mais competições aqui no velódromo daqui para a frente”.

Vanessa Huback

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