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Praia atropela SESC e mantém a liderança, com shows de Fawcett e Amanda

  • Foto: Ricardo Haleck
  • 6 de dez. de 2017
  • 4 min de leitura

Na última sexta-feira, o Dentil/ Praia Clube venceu pela primeira vez, em seus dez anos de existência, a equipe do Rio de Janeiro, atual SESC-RJ. A equipe venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/23 e 25/16. A melhor do jogo foi a oposta Nicole Fawcett, que também foi a maior pontuadora do duelo, com 16 acertos. A jogadora é um dos reforços da equipe esse ano, e vem para sua segunda temporada no Brasil, pois já havia atuado pelo Minas em 2010/2011.

O jogo, na casa do adversário, na Barra da Tijuca, serviu ainda para deixar o time de Uberlândia como líder absoluto da Superliga e o único invicto até o momento na competição, com 30 pontos em 10 jogos, e apenas um set perdido na competição. A equipe, que conta com Fernanda Garay, Fabiana, Walewska, Suelen, Amanda, Fawcett e Claudinha, é a favorita a ganhar o título da Superliga nessa temporada, e desbancar a equipe de Bernardinho, 12 vezes campeã da Superliga.

A oposta americana, de 1,93m e 30 anos, estava no Conegliano, da Itália, e já atuou pela seleção dos Estados Unidos. Fawcett, que ganhou o Viva Vôlei, analisou a primeira vitória de seu clube sobre a equipe do Rio de Janeiro e comentou um pouco sobre a sua experiência no time de Uberlândia.

Esporte Total: Fawcett, como você analisa o desempenho da equipe do Praia nessa importante vitória contra o Sesc- RJ?

Nicole Fawcett: Eu acho que nós jogamos muito bem como equipe e conseguimos fazer o que era esperado de nós. Dessa forma, com o coletivo funcionando, ficou mais fácil para cada jogadora fazer a sua parte.

Esporte Total: Essa foi a primeira vitória do Praia Clube sobre o Rio de Janeiro. O que você pensa sobre isso?

Nicole Fawcett: Eu acho que esse é o resultado do trabalho duro que estamos fazendo, treinando todos os dias, e com grande concentração.

Esporte Total: Como vem sendo sua experiência atuando no Praia Clube?

Nicole Fawcett: É boa. Já estou sentindo uma melhora no meu voleibol desde o início. O clube tem uma ótima atmosfera para permitir ao jogador estar em condição de jogo e aprender sempre.

Outro destaque da equipe na partida e durante a Superliga, a ponteira Amanda Campos, de 1,80m e 29 anos, começou a trilhar sua história na equipe 12 vezes campeã da Superliga. Amanda ficou da temporada 2004/2005 até a temporada 2014/2015 na equipe, onde adquiriu maturidade e seus principais conhecimentos do vôlei. Buscando maior espaço para apresentar seu voleibol, a ponteira foi para o Brasília em 2015, onde ficou por duas temporadas e teve papel de destaque, sendo convocada esse ano pela primeira vez para a seleção brasileira principal. Seu bom desempenho despertou o interesse do Praia Clube. A jogadora conversou com o Esporte Total sobre como foi enfrentar e vencer seu ex-clube e também sobre seu crescimento com a experiência da seleção, além das perspectivas do clube até o fim da temporada.

Esporte Total: Amanda, como você analisa a vitória de hoje contra o SESC?

Amanda Campos: O time do Rio de Janeiro dispensa comentários. É um time maravilhoso, tem um técnico incrível e é sempre muito difícil jogar contra elas. Você tem que estar focada o tempo inteiro, tem que ter a estratégia pronta. Tem que estar preparada para mudanças do lado de lá. Então, elas exigem muito da gente o tempo inteiro. Graças a Deus a gente conseguiu fazer um bom jogo na casa delas, o que é muito difícil. Além disso, conseguimos sair com a vitória e os três pontos, que são muito importantes para a gente.

Esporte Total: Amanda, você jogou no time do Rio de Janeiro por muitos anos. Como foi vencer seu ex- clube pela primeira vez?

Amanda Campos: É minha terceira temporada longe daqui. Fiquei muito tempo aqui com o pessoal. Conheço muita gente e a estrutura de treinamento. Sei que eles ralam muito e todo mundo respeita muito isso. É sempre um prazer estar de volta ao Rio de Janeiro, jogando aqui. Com a torcida que é sempre incrível e respeitosa, o que é muito importante. Graças a Deus a gente conseguiu vencer. É um time que eu conheço bastante e tenho um carinho muito grande, apesar de estar do outro lado.

Esporte Total: Como você avalia seu crescimento no voleibol após a sua primeira temporada na seleção brasileira adulta?

Amanda Campos: Com certeza a experiência da seleção me agregou muito, em tudo. A experiência internacional, que eu só tinha tido na categoria de base e nos mundiais de clubes. É uma pegada completamente diferente. São as melhores jogadoras do mundo e a experiência cultural, profissional e social é muito forte. É uma exigência de treinamento muito grande. Isso só me trouxe coisas boas. A gente fez uma grande temporada com a seleção também. O grupo é maravilhoso. Então, foi uma experiência maravilhosa e que eu fiquei muito feliz de ter participado.

Esporte Total: Essa temporada você veio para o Praia Clube, único clube invicto na Superliga. O que esperar da equipe daqui para a frente?

Amanda Campos: Esperar crescimento, sempre. A gente não pode e não quer parar. Nós não estamos satisfeitas. É um time que rala muito, com todo o respeito às outras equipes, que também trabalham muito. É um projeto que dá todo o suporte ao atleta. Eu estou muito feliz de estar participando dessa equipe, muito feliz mesmo. A comissão técnica exige muito da gente, sempre nos tira da zona de conforto. Então, a gente nunca está satisfeito. A gente quer mais, quer melhorar. A gente tem que sentar e ver o que errou. Hoje a gente pecou em alguns momentos, mas a gente sabe que o importante é pensar sempre na frente e pra cima.

Vanessa Huback

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