Grã-Bretanha fatura 5 medalhas no primeiro dia do Mundial de Paraciclismo de Pista Rio 2018
País europeu desponta como destaque da abertura da competição, que segue até domingo (25), no Velódromo do Parque Olímpico da Barra.
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Líder do quadro de medalhas do ciclismo nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, a Grã-Bretanha seguiu no mesmo caminho na abertura do Mundial de Paraciclismo de Pista Rio 2018, nesta quinta-feira (23). O país europeu conquistou 5 medalhas (dois ouros, duas pratas e um bronze) no primeiro dia do evento, que está sendo disputado no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. O local foi sede dos Jogos de 2016 e volta a receber uma competição de grande porte. Tradicional na modalidade, a Grã-Bretanha viu dois ciclistas subirem ao lugar mais alto do pódio sob sua bandeira. Katie Toft foi a medalhista de ouro na perseguição individual 3km da classe C1. Ela concluiu o percurso em 4min41s945. Seu compatriota Jody Cundy seguiu o mesmo caminho e ficou com o título mundial do contrarrelógio masculino de 1km, classe C4, com o tempo de 1min04s579. "Eu estou positivamente surpreso com a organização e a recepção que tivemos no Rio de Janeiro até aqui. Muitos voluntários e pessoas à nossa disposição para ajudar. O ambiente aqui é realmente adequado para uma competição grande. Por esse motivo, vir aqui e competir tão bem quanto eu competi hoje é incrível. Foi uma experiência fantástica e estamos apenas no primeiro dia, então espero voltar ao pódio no contrarrelógio por equipes", disse Jody Cundy. O desempenho britânico foi acentuado com as medalhas de prata de Jon Butterworth no C5 contrarrelógio masculino 1km (1min05s850) e Megan Giglia, que obteve a segunda posição na perseguição individual feminina de 3km, classe C3 (4min21s413). Fechou a quina de medalhas da Grã-Bretanha Blaine Hunt, que ficou atrás de seu compatriota no contrarrelógio masculino 1km C5, em 1min07s326. Nesta sexta-feira (23), as disputas começam às 10h com o qualificatório do tandem. Na perseguição individual 4km masculino, os destaques são os espanhóis Ignacio Avila Rodriguez e Joan Font Bertoli e duas duplas britânicas: James Ball e Peter Mitchell e Stephen Bate e Adam Duggbley. O Brasil será representado pela dupla Marcos Novello e Marcelo Andrade. No feminino, perseguição individual 3.000m, as britânicas Lora Fachie e Corrine Hall e Sophie Thornhill e Helen Scott despontam como favoritas. O Brasil terá a dupla Marcia Fanhani e Thaíse Benato. Em seguida, serão disputadas as finais do contrarrelógio 500m feminino das classes C1, C2 e C3 e do masculino 1.000m classe C1. Nomes como a holandesa Alyda Norbruis, dois ouros na Rio 2016, a britânica Megan Giglia, também medalhista em Jogos Paralímpicos, e o canadense Ross Wilson são alguns dos destaques. A partir das 15h, serão disputadas as finais do tandem, do contrarrelógio feminino classes C2 e C3 e do scratch 10km feminino, classes C1-2-3. A prova masculina do scratch será qualificatória. Os brasileiros Entre os ciclistas do Brasil, o melhor desempenho foi de Lauro Chaman, sexto colocado na prova do contrarrelógio 1km masculino classe C5. Ele fez o tempo de 1min08s741. Na mesma prova, Jonathan Santos foi o 18º, ao registrar 1min12s194. No contrarrelógio 500m feminino classe C5, Telma Bueno ficou na 11ª colocação, com o tempo de 46s168. Pela manhã, no qualificatório da perseguição individual 3.000m, nenhum dos brasileiros conseguiu avançar às finais. Na classe C1, Carlos Alberto Soares ficou em 12º, com o tempo de 4min33s229. Na C2, Victor Luise Herling terminou em 14º, com 4min08s859. E na classe C3, Fabio Lucato chegou em 13º, em 4min42s999. Cerimônia de abertura Na parte da manhã, a cerimônia de abertura do Mundial contou com a presença de autoridades no Velódromo do Parque Olímpico da Barra. O vice-presidente da União Ciclística Internacional (UCI), o cubano José Manuel Pelaez, contou com a companhia de José Luiz Vasconcellos, presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro e Paulo Márcio Dias Mello, presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). “Os países que estão no Mundial irão, não só ganhar medalhas nos próximos quatro dias, como também iniciam a disputa pelas vagas nos Jogos de Tóquio. Nestes dias, veremos aqui muitos dos atletas que conquistaram medalhas na Rio 2016. Agradeço aos organizadores por fornecerem uma ótima estrutura para os atletas competirem”, declarou José Manuel Pelaez. O Paraciclismo é o terceiro esporte no ranking dos que mais dão medalhas em Jogos Paralímpicos, atrás apenas do atletismo e da natação. O Mundial é composto por três provas em cada umas das categorias – Tandem (para cegos), C1, C2, C3, C4 e C5 (para pessoas com deficiências físico-motoras e amputados) tanto no masculino quanto no feminino. Além disso, há uma prova de Sprint com equipes mistas. O Mundial de Paraciclismo de Pista é uma realização da CBC, com suporte da Agência de Legado Olímpico (AGLO), do Ministério do Esporte e do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Serviço: O que: Mundial de Paraciclismo de Pista Onde: Velódromo Olímpico do Rio de Janeiro Quando: De 22 a 25 de março Horários de Competições: Sessão manhã a partir das 10h e sessão tarde, 15h *Portões abertos: a partir das 9h Entrada principal do Parque Olímpico da Barra - Portão 28 - Av. Embaixador Abelardo Bueno Quanto: Entrada gratuita
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