Mundial de Paraciclismo de Pista: Países aprovam a organização do evento no Velódromo
Após quatro dias de competição, atletas e integrantes da comissão técnica elogiam a competição realizada pela primeira vez no Brasil. Grã-Bretanha é a grande campeã
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O Mundial de Paraciclismo de Pista Rio 2018 terminou neste domingo (25), no Velódromo do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com avaliação positiva dos atletas e integrantes de comissão técnica dos 30 países presentes no evento. Após quatro dias de competição, a organização do Mundial recebeu diversos elogios e foi aprovada. Esta foi a primeira vez que o Brasil realizou um Mundial de Paraciclismo Pista. A edição deste ano, que teve cinco recordes mundiais quebrados, deu o pontapé na disputa pelas vagas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2020.
“Foi uma competição muito boa e a organização realmente enfrentou o desafio de maneira incrível. Tivemos alguns aspectos aqui que nunca havíamos tido antes e o ambiente e os voluntários foram fantásticos. Novos atletas surgiram, recordes mundiais caíram e, de um modo geral, tudo funcionou muito bem”, afirmou o chefe da delegação britânica, Jon Pett. A Grã-Bretanha liderou o quadro de medalhas do Mundial com 11 ouros, 4 pratas e 3 bronzes.
Pentacampeão mundial na perseguição individual classe C4, o eslovaco Jozef Metelka, que reeditou neste Mundial a final paralímpica Rio 2016, se disse satisfeito em voltar ao Velódromo e competir novamente. “Acredito que esta é a primeira vez que um velódromo dos Jogos Paralímpicos é reutilizado desta maneira. Só tenho agradecimentos para a organização e para a União Ciclística Internacional por nos proporcionar essa experiência”.
Presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), o brasileiro Andrew Parsons ressaltou a felicidade da UCI e dos países com a organização do Mundial. “A primeira coisa que você percebe é se um país não está feliz. E tem alguns oficialmente se manifestando positivamente, dizendo que esta foi a melhor edição dos Mundiais de Pista. Então, começamos com o pé direito a versão legado desta instalação”.
Técnico chefe da Holanda, Eelke Van Der Wal também frisou a felicidade em retornar ao Velódromo após os Jogos Paralímpcios Rio 2016. “Só o fato de vermos o Parque Olímpico e o Velódromo já é muito legal, especialmente para reviver as memórias. A pista é fantástica e as pessoas são muito amigáveis. A organização não deveu em absolutamente nada”.
Últimas medalhas do Mundial
Nas últimas disputas de medalha no Mundial Rio 2018, a Grã-Bretanha consolidou o seu domínio na competição. Na final do sprint 750m por equipes mistas, o trio formado pelos britânicos Louis Rolfe, Jon-Allan Butterworth e Jody Cundy venceu os chineses Zhangyu Li, Guoping Wei e Shanzhang Lai com o tempo de 49s915. Na disputa pelo bronze, os espanhóis Amador Alkorta, Eduardo Asensio e Alfonso Llamas derrotaram os americanos Jason Kimball, Joseph Berenyi e Justin Widhalm.
No sprint 200m tandem feminino, o ouro ficou com as britânicas Sophie Thornhill e Helen Scott, que venceram por 2 a 0 a melhor de três contra as australianas Jessica Gallagher e Madison Janssen. O bronze foi para as belgas Griet Hoet e Ameleen Monsieur. No masculino, os britânicos Neil Fachie e Matthew Rotherham derrotaram os holandeses Tristan Bangma e Patrick Bos, por 2 a 0, na melhor de três. O bronze foi para os também britânicos James Ball e Peter Mitchell.
O Paraciclismo é o terceiro esporte no ranking dos que mais dão medalhas em Jogos Paralímpicos, atrás apenas do atletismo e da natação. O Mundial é composto por três provas em cada umas das categorias – Tandem (para cegos), C1, C2, C3, C4 e C5 (para pessoas com deficiências físico-motoras e amputados) tanto no masculino quanto no feminino. Além disso, há uma prova de Sprint com equipes mistas.
O Mundial de Paraciclismo de Pista é uma realização da CBC, com suporte da Agência de Legado Olímpico (AGLO), do Ministério do Esporte e do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Assessoria de Imprensa do Mundial de Paraciclismo - Media Guide Fernanda Villas , Valter França , Felipe Mendes, Diogo Mourão
CBC – Confederação Brasileira de Ciclismo Wesley Kestrel