Sesc perde no tie break para o Fluminense
Time comandado por Bernardinho sofreu com volume de jogo tricolor e sai de quadra com primeira derrota na temporada: 3-2.
O Sesc RJ entrou em quadra, no início da noite deste sábado (03.11), para o primeiro clássico da temporada. Diante do Fluminense, nas Laranjeiras, em confronto válido pelo Carioca, o time comandado pelo técnico Bernardinho chegou a abrir 2 sets a 0, mas não conseguiu frear a reação tricolor. Após mexidas na equipe, as donas da casa apresentaram grande volume de jogo e conseguiram fechar a partida em 3-2 (18-25, 23-25, 25-18, 25-23 e 17-15). Com o resultado, o Sesc RJ precisa vencer o Flamengo, na próxima segunda (05.11), às 17h, na Gávea, para se garantir na decisão da competição.
Apesar do revés, as jogadoras do Sesc RJ aprovaram o confronto deste sábado. Principalmente por poderem enfrentar um adversário qualificado logo na segunda oportunidade de estarem em quadra na temporada.
“Ainda vamos demorar para formar um time de verdade. Além de estarmos sem ritmo, ainda não podemos contar com o melhor de muitas de nossas jogadoras e isso acaba alternando muito o desempenho. Hoje, quando sacamos bem, conseguimos dominar a partida. Em outros momentos, não conseguimos reagir. Foram momentos fundamentais para vermos o que teremos pela frente nesta temporada. Temos que trabalhar bastante para buscar aquele nosso equilíbrio, para sermos aquele time que se encaixa no olhar”, analisou Juciely.
Apesar dos anos de experiência e dos muitos títulos da carreira, a meio de rede do Sesc RJ não espera encontrar fragilidade na equipe do Flamengo, adversário da próxima segunda. Apesar de conhecer pouco, sabe que ela e suas companheiras precisarão entrar em quadra com seriedade para garantir vaga na final do Carioca.
“Eu não vi o Flamengo jogar, mas já sei que é uma equipe que tem muito volume de jogo, assim como o Fluminense teve. Se hoje nos faltou paciência em alguns momentos, não poderá faltar na segunda”, encerrou Juciely.
O jogo
A partida começou equilibrada, como se esperava. Com a oposta Joycinha inspirada, o Fluminense mostrou resistência ao Sesc, que apresentava mais volume de jogo e mais opções na virada de bola. Com isso, conseguiu abrir vantagem com os contra-ataques e chegou a três pontos de frente antes da metade do primeiro set quando Roberta marcou numa bola de segunda (10-7).
Mesmo atrás no placar, o Fluminense não desistiu e conseguiu o empate após um erro do Sesc e em ace de Thaisinha (14-14). Mas o time comandado por Bernardinho logo abriu outra vantagem, desta vez maior ainda, numa boa passagem de Carol Leite, com direito a ace, pelo saque (21-15). Aí foi só administrar e fechar em 25-18.
As duas equipes retornaram errando bastante na segunda parcial. Com isso, o equilíbrio se manteve no marcador até Kasiely conseguir um bloqueio e o Sesc RJ abrir três pontos (12-9). Desestabilizado em quadra, o Fluminense passou a errar bastante e deixou o time de Bernardinho abrir muito. Kosheleva colocou uma bola no chão pela entrada de rede e fez 21-14.
Mas o que parecia tranquilo acabou se complicando para o Sesc RJ. Thaisinha foi para o saque do Fluminense e fez estrago. A recepção do time de Bernardinho não encaixava e o Tricolor virou em 23-22, num ataque de Joycinha. Mas um erro no saque, logo em seguida, deu o empate ao Sesc RJ, que conseguiu fechar em 25-23 num ace de Kosheleva.
A vantagem adquirida pelo Sesc RJ parecia encaminhar mais uma vitória, mas o jogo reservava ainda muita história. Com as entradas de Larissa, no meio de rede, e Carla, na ponta, o Fluminense melhorou bastante. Ao mesmo tempo, o Sesc passou a errar demais. Logo no início da terceira parcial, a vantagem tricolor chegou a seis pontos (1-7). O time comandado por Bernardinho chegou a empatar, após cinco pontos seguidos (14-14), mas esbarrou no volume de jogo tricolor, que foi ampliando novamente o marcador até fechar em 18-25 num bloqueio de quadra.
A vitória na parcial fez o Fluminense crescer bastante. Apesar de um início equilibrado no quarto set, o Sesc não conseguiu segurar a reação das donas da casa. Carla dividia com Joycinha a responsabilidade de colocar as bolas no chão e o Tricolor chegou a fazer 24-19, com um ataque de sua oposta titular. Mas o time de Bernardinho ensaiou uma reação. Assinalou quatro pontos seguidos, teve chance de empatar, mas acabou deixando a decisão para o tie break: 23-25 Flu num ataque de Pri Daroit.
Acostumado a decisões, o Sesc RJ comandou o quinto set. Com muitas bolas rápidas de meio, Roberta acionava ora Juciely ora Bia, deixando o bloqueio do Fluminense perdido. Em uma dessas jogadas, Juciely marcou 13-10 e parecia ter encaminhado a vitória. Mas veio a reação tricolor, que se aproveitou novamente dos erros do Sesc para fazer 17-15.
Programa Sesc Esportes
O Sesc RJ Vôlei, com equipes feminina e masculina, faz parte do pilar de Rendimento Esportivo do programa Sesc Esporte, que busca melhorar a qualidade de vida de crianças, adolescentes e adultos por meio da prática esportiva. Ao todo, encontram-se matriculados mais de 16 mil jovens em todos o estado do Rio de Janeiro.
Os jogos no Rio de Janeiro das equipes feminina e masculina de vôlei do Sesc RJ na Superliga passaram a ter como entrada alimentos não-perecíveis, destinados ao Mesa Brasil Sesc. Criado há 18 anos, o Mesa Brasil Sesc RJ recolhe doações de produtos alimentícios em condições de consumo e as distribui às instituições de assistência social previamente cadastradas, como asilos, creches, orfanatos, entre outras instituições.
O programa está em fase de expansão e, somente neste ano, passou de 300 para mais de 850 instituições sociais cadastradas. Houve crescimento também no número de municípios fluminenses atendidos, que passaram de 33, no início deste ano, para 82 em outubro. Mais de 115 novos parceiros se tornaram doadores do Mesa Brasil em 2018, o que contribuiu para a arrecadação, até o momento, de mais de 955 toneladas alimentos.
Sesc RJ
Assessoria de Imprensa