Sesc RJ vacila, mas vence o Brasília no tie break
Equipe carioca permitiu empate quando mandava no jogo e teve que se superar para fazer 3-2.
O Sesc RJ teve que suar muito a camisa para vencer o Brasília nesta terça-feira (20.11), no ginásio do Tijuca Tênis Clube. Após abrir 2 sets a 0, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho oscilou muito e permitiu que o adversário empatasse o confronto. No entanto, no tie break o time carioca confirmou o favoritismo e fechou em 3-2 (25-22, 25-16, 26-28, 23-25 e 15-10), chegando a sua segunda vitória na Superliga 18/19.
Um dos destaques do Sesc RJ na partida, a oposta Monique acredita que a atuação dela e de suas companheiras deveria ter sido muito melhor. Afinal, permitiu que o adversário crescesse e vencesse duas parciais onde tinha o domínio do jogo.
“Nós tivemos o domínio do jogo até o segundo set, onde sacamos e bloqueamos bem. A partir daí, começamos a oscilar muito. Abríamos três, quatro pontos, e tomávamos cinco. Deixamos elas chegarem e não conseguimos reagir. Ainda estamos errando demais, muito além do que deveríamos”, analisou Monique.
Sobre os próximos confrontos, a oposta do Sesc RJ espera que a equipe não sofra tanto como nesta terça. “É início de temporada, ainda falta o ritmo, mas precisamos estar atentas a isso. Bobeiras como as de hoje não podem acontecer. A nossa tabela vai ficando cada vez mais complicada e temos que trabalhar muito para melhorar o quanto antes”, finalizou.
O próximo compromisso do Sesc RJ pela Superliga feminina 18/19 será nesta sexta-feira (23.11), às 20h. A equipe comandada pelo técnico Bernardinho terá pela frente o São Caetano, fora de casa.
O jogo
Em um ace da dominicana Peña, o Sesc RJ conseguiu abrir logo sua primeira vantagem no placar: 3-1. No entanto, o Brasília mostraria, em seguida, que não seria facilmente superado. Em um erro do time carioca, empatou em 6-6. As duas equipes trocaram pontos até que Kosheleva bloqueou uma china da meio Angélica e fez 13-11 para as donas da casa. Mas as visitantes foram buscar novamente. Em um ace de Neneca o Brasília fez 20-20 e virou, após um erro do Sesc RJ: 20-21. Bernardinho pediu tempo, reorganizou suas jogadoras e buscou o resultado. Em um bloqueio de Roberta veio a virada (22-21). Um ace de Juciely fechou a parcial: 25-22.
A resistência oferecida pelo Brasília Vôlei no primeiro set não se repetiu no segundo. Sacando melhor, o Sesc RJ teve o jogo na mão o tempo todo. Com Peña abriu a primeira vantagem, num bloqueio: 7-5. Com a meio de rede Juciely, também num bloqueio, a diferença no placar chegou aos seis pontos (11-5). E rapidamente aumentou em mais um block, desta vez da meio de rede Mayhara (16-8). A levantadora Carol Leite, que entrou para sacar, confirmou o serviço e levou a vantagem para 10 pontos: 18-8. Bernardinho ainda chegou a parar a partida, após três erros seguidos de seu time, mas foi apenas um susto: 25-16, após um bloqueio da levantadora Roberta.
O equilíbrio voltou a dar o tom da partida no terceiro set. Com uma china de Juciely, o Sesc RJ fez 5-3, mas logo em seguida era o Brasília que mandava no placar, após uma largadinha da ponteira Neneca: 6-7. Com Juciely novamente, mas no bloqueio, o time carioca virou para 8-7. E ampliou para 9-7 em um ace de Kosheleva. Só que com Neneca mais uma vez, a equipe candanga buscou a igualdade no marcador: 10-10.
O Sesc RJ voltou a dominar o jogo quando conseguiu sacar bem novamente. Com aces de Mayhara (14-12) e Monique (16-13), voltou a ter uma vantagem confortável. Só que o Brasília buscou novamente, obrigando Bernardinho a parar o jogo em 17-16. A equipe do Distrito Federal empatou mais uma vez, em 17-17, com um block de Angélica, mas viu as donas da casa assumirem novamente a ponta no placar com um ace de Juciely: 20-18. Só que as visitantes buscaram novamente a diferença com Neneca, num bela diagonal longa pela entrada de rede: 22-22. E todo esforço acabou recompensado com a vitória na parcial. Neneca fez 27-26 numa bola de meio fundo e num erro do time carioca o Brasília fechou: 28-26.
O triunfo fez bem ao Brasília, que seguiu criando muita dificuldade para o Sesc RJ. Apesar de abrir 11-8 num ace de Mayhara, o time carioca cedeu o empate em seguida (14-14) e viu as abrirem 19-15. A equipe de Bernardinho chegou a esboçar uma reação, emplacando três pontos seguidos, mas sucumbiu à regularidade do Brasília: 25-23.
O tie break mostrava novamente um equilíbrio grande. Até Bernardinho sacar Kosheleva para a entrada de Kasiely, no saque. A ponteira fez três bons serviços, incluindo um ace e o Sesc RJ conquistou uma vantagem confortável: 7-4. Com as donas da casa na frente, o Brasília passou a arriscar muito e errou demais: 15-10.
Programa Sesc Esportes
O Sesc RJ Vôlei, com equipes feminina e masculina, faz parte do pilar de Rendimento Esportivo do programa Sesc Esporte, que busca melhorar a qualidade de vida de crianças, adolescentes e adultos por meio da prática esportiva. Ao todo, encontram-se matriculados mais de 16 mil jovens em todos o estado do Rio de Janeiro.
Os jogos no Rio de Janeiro das equipes feminina e masculina de vôlei do Sesc RJ na Superliga passaram a ter como entrada alimentos não-perecíveis, destinados ao Mesa Brasil Sesc. Criado há 18 anos, o Mesa Brasil Sesc RJ recolhe doações de produtos alimentícios em condições de consumo e as distribui às instituições de assistência social previamente cadastradas, como asilos, creches, orfanatos, entre outras instituições.
O programa está em fase de expansão e, somente neste ano, passou de 300 para mais de 850 instituições sociais cadastradas. Houve crescimento também no número de municípios fluminenses atendidos, que passaram de 33, no início deste ano, para 82 em outubro. Mais de 115 novos parceiros se tornaram doadores do Mesa Brasil em 2018, o que contribuiu para a arrecadação, até o momento, de mais de 955 toneladas alimentos.
Sesc RJ
Assessoria de Imprensa