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Sesc RJ enfrenta o Minas em Belo Horizonte


Equipe comandada por Bernardinho espera repetir boa atuação da última rodada nesta sexta-feira.

Um dos confrontos mais esperados da Superliga Cimed feminina de vôlei 18/19, Sesc RJ x Minas acontecerá nesta sexta-feira (21.12), na casa do time mineiro, às 21h30. Buscando ainda seu melhor voleibol na competição, o time comandado pelo técnico Bernardinho espera repetir a boa atuação que teve diante do Osasco, na última rodada. Para isso, espera fazer valer todo conhecimento que tem sobre o adversário e o fato de entrar em quadra sem o favoritismo que carregou durante muitos e muitos anos.

A mineira Juciely, que está em sua nona temporada seguida no Sesc RJ, mas já vestiu a camisa do Minas, sabe bem que o fator casa pode ser fundamental quando se atua em Belo Horizonte. Principalmente quando as donas da casa vivem grande fase.

“O Minas montou um grande elenco, vive uma fase sensacional e, com isso, o fator casa favorece a elas. Sabemos o quanto a torcida lá é fanática e tenta nos incomodar a todo instante. Ainda mais quando o time corresponde como tem correspondido. Elas estão muito entrosadas, jogando num nível altíssimo e será uma partida muito difícil. Estamos estudando muito, ao longo de toda a semana, para tentar conter as principais jogadas delas. Mas é uma tarefa complicada, já que teremos pela frente jogadoras como a Natalia, Gabriela, a jovem Mayany, que se destacou no Mundial, Macris, Carol Gattaz, a Bruna...”, analisou Juciely.

Maior vencedor da história do vôlei brasileiro, o Sesc RJ acostumou-se a entrar em quadra carregando seu favoritismo, até nas partidas diante de grandes rivais como o Minas. No entanto, com as contratações desta temporada e com o voleibol apresentado ao longo das primeiras rodadas da Superliga, será o time mineiro que entrará em quadra com a responsabilidade da vitória.

“Sempre entraremos em quadra para vencer. É a nossa obrigação e sempre continuará sendo. Mas a responsabilidade por um bom resultado está com o Minas desta vez. Ainda estamos tentando manter um padrão, encontrar nossa regularidade. Enquanto isso, elas estão vivendo ótima fase e ganhando de todos os adversários. Sem dúvida virão com tudo, mas acredito que estaremos preparadas para fazer um bom jogo”, concluiu Juciely, lembrando que o fechamento do aeroporto de Confis fez com que a comissão técnica carioca optasse por ir de ônibus para Belo Horizonte, fato que unirá ainda mais o grupo do Sesc RJ.

“Infelizmente tivemos esse problema com o nosso vôo na manhã desta quinta. Não conseguimos embarcar, pois o aeroporto de Confins estava fechado e nossa viagem para BH será de ônibus. Vamos aproveitar esse tempo para ficarmos ainda mais juntas, como time mesmo, e para mantermos o foco nessa missão complicada que teremos pela frente”.

Outro fator que pode ser positivo para o Sesc RJ é o conhecimento que detém do adversário. As ponteiras Natália e Gabi, as meios de rede Mara e Gattaz e a oposta Bruna já atuaram no Rio de Janeiro e terão seus movimentos ainda mais monitorados pelas ex-companheiras.

“O Minas possui grande elenco e a gente já conhece a maioria das jogadoras. Joguei com Gabi, Natalia, Bruna, já treinei muito com a Macris, com a Gattaz e acabamos ficando sabendo das manias, dos jeitos. E quando vamos estudar, quando vemos o vídeo e colocamos em prática no treino, fica muito mais fácil sabendo como elas se portam”, explicou a levantadora Roberta, acreditando ser possível colocar em prática todo esse conhecimento.

“Saber o que a Gabi vai fazer na hora decisiva, como é a mão da Carol Gattaz, o que a Nati pensa... Isso tudo ajuda muito e vamos tentar usar esse conhecimento a nosso favor. Além de mim e de outras jogadoras que já jogaram com as meninas do Minas, contamos com o Bernardo, que sabe deixar uma equipe bem preparada melhor do que ninguém”, finalizou.

Programa Sesc Esporte

O Sesc RJ Vôlei, com equipes feminina e masculina, faz parte do pilar de Rendimento Esportivo do Programa Sesc Esporte, que busca melhorar a qualidade de vida de crianças, adolescentes e adultos por meio da prática esportiva. Ao todo, encontram-se matriculados mais de 4 mil jovens em todos o estado do Rio de Janeiro.

Os jogos no Rio de Janeiro das equipes feminina e masculina de vôlei do Sesc RJ na Superliga passaram a ter como entrada alimentos não-perecíveis, destinados ao Mesa Brasil Sesc. Criado há 18 anos, o Mesa Brasil Sesc RJ recolhe doações de produtos alimentícios em condições de consumo e as distribui às instituições de assistência social previamente cadastradas, como asilos, creches, orfanatos, entre outras instituições.

O programa está em fase de expansão e, somente neste ano, passou de 300 para mais de 850 instituições sociais cadastradas. Houve crescimento também no número de municípios fluminenses atendidos, que passaram de 33, no início deste ano, para 82 em outubro. Mais de 115 novos parceiros se tornaram doadores do Mesa Brasil em 2018, o que contribuiu para a arrecadação, até o momento, de mais de 955 toneladas alimentos.

Sesc RJ

Assessoria de Imprensa

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