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Barbara Seixas e Fernanda Berti retomam disputa do Circuito Mundial de vôlei de praia


Parceria brasileira estreia na etapa cinco estrelas de Gstaad, na Suíça, nesta quarta-feira.

Depois serem as melhores brasileiras na disputa do Campeonato Mundial de vôlei de praia, em Hamburgo, na última semana, Barbara Seixas e Fernanda Berti já se preparam para entrar em quadra em mais um grande torneio da temporada: a etapa cinco estrelas do Circuito Mundial, disputada em Gstaad, na Suíça. E as primeiras adversárias serão Graudina e Kravcenova, da Letônia, nesta quarta-feira (10.07), em horário ainda a ser definido pela organização. E para buscarem um grande resultado na tradicional etapa suíça, Barbara e Fernanda sabem que não têm como apelar para nenhuma fórmula mágica. O “segredo”, de acordo com elas, é seguir trabalhando firme e confiando que as vitórias virão. “Acho que quanto maior a dificuldade, mais qualidade deve ter o trabalho e a preparação. Não tem atalho. Um ponto no qual vale ressaltar é a força mental, a capacidade de conseguir lidar com situações de pressão e dificuldade, jogar com união”, disse Babara Seixas. Sem muito tempo para pensar no que passou, elas estão acostumadas a viverem as competições dia a dia, principalmente na perna europeia do Circuito Mundial. Mas para ajudar nesta força mental, citada por Barbara Seixas, elas contam com uma ajuda muito importante. “Estamos acostumadas a não ter tempo de ficar triste ou feliz. O vôlei de praia nos ensina a virar a chave muito rápido, já que é comum ter vários campeonatos seguidos, uma semana em cada país. Já sabemos lidar bem com isso, mas a ajuda da nossa psicóloga, Maira, é fundamental. Ela nos atende praticamente todos os dias quando estamos competindo. Ter esse apoio e esse condicionamento mental faz uma diferença absurda. Eu brinco com ela que não sei o que eu faria sem ela. Para mim, é tão importante quanto o treino técnico e físico”, analisou Fernanda Berti. Mesmo tendo ficado para trás, o Campeonato Mundial serviu como aprendizado para a dupla brasileira. Eliminadas nas quartas de final, Barbara e Fernanda sabem que poderiam ter ido mais longe, mas levarão da competição o crescimento e a união demonstrada em quadra. “Apesar de não termos ficado satisfeitas com o resultado, o Mundial teve um saldo positivo. Gostaríamos de ter ido mais longe e vimos que tínhamos oportunidade. De qualquer forma, tivemos grandes confrontos, desafiadores, como as oitavas contra as donas da casa. Encaramos uma arena lotada e jogamos bem, muito unidas. Percebemos nosso crescimento ao longo do torneio e é isso que trouxemos para a Suíça”, encerrou Fernanda.

Felipe Barros

Assessoria de Imprensa

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